sexta-feira, 20 de julho de 2012

Dia do Amigo!!!

O que seria de nós sem as amizades verdadeiras?
O que seria de uma mãe como eu, se não fossem os amigos ao redor?


Hoje é o Dia do Amigo e eu achei a data mais que oportuna pra agradecer aos meus amigos que durante os últimos 18 meses estiveram presentes na minha vida de uma forma que eu nunca imaginei que alguém pudesse estar. Fiz tantas amizades, conheci tanta gente, pessoas de tão longe se fizeram presentes na minha vida de uma forma tão intensa, tão real, tão próxima. Foi por causa dessas pessoas que eu consegui levantar, foi pela força que todos os meus amigos me deram que eu consegui me reerguer e hoje eu consigo entender isso e preciso agradecer a todos vocês.


Existem aqueles amigos que vemos todos os dias, mas que no final do dia não fez muita diferença a sua companhia. Existem os amigos que nunca vemos, mas que estão tão presentes na nossa vida como se fossemos vizinhos sem muro. Existem aqueles com quem falamos todos os dias sobre coisas banais mas nunca conseguimos abrir o coração e falar dos nossos problemas. Existem aqueles que sabem do nosso sofrimento e da nossa angústia sem precisarmos dizer uma palavra. Existem aquelas amizades que nasceram na euforia, que sempre queremos reencontrar mas nunca nos esforçamos pra isso. Já existem as amizades que nascem em meio a dor, essas, sem dúvida, são as mais sólidas. Existem as amizades virtuais, outras que já foram apenas virtuais e hoje vem na sua casa te visitar com frequência. Existem as amizades de infância, que nos lembram os melhores momentos da vida, os mais intensos, as lembranças mais saudosas, mas com quem já deixamos de ter tanta afinidade, pois o tempo se encarregou de nos afastar e nos colocar cada um no seu caminho e sempre são caminhos diferentes... essas amizades, ahhhh como é bom reencontrar! Existem as amizades da adolescência, que nos fazem lembrar das peraltices, do primeiro beijo, do primeiro buquê de flores, da primeira decepção. Essas amizades geralmente vão passando com o tempo e num reencontro, muitas vezes, dizemos apenas um "oi". Existem aqueles amigos que Deus escolheu pra nós, nossos irmãos, primos, sobrinhos... são amigos de verdade, outros nem tanto assim, mas são nossos amigos sempre, independente de qualquer coisa, sempre estarão ali pra nos dar um abraço ou um puxão de orelha. Existem dois amigos que nunca vão nos decepcionar, que dariam suas vidas por nós se fosse preciso, que ficariam com fome pra nos dar de comer ou deixariam de se vestir para nos aquecer com suas roupas. Esses amigos são PAI e MÃE, e nada que façamos ou pensemos jamais vai mensurar o tamanho da amizade, carinho e amor verdadeiro que eles tem por nós. Existe um outro amigo, esse o mais especial, o mais importante, o mais presente. Esse é DEUS!!! Nosso amigo para todas as horas, que consegue ver lá na frente e nos preparar pra receber o que virá. Um amigo que não tenta nos enganar com falsas alegrias, que nos mostra a realidade mas que é capaz de mudar qualquer coisa de lugar pra nos ver felizes. 


A TODOS os meus amigos, de hoje, de antes, de sempre... meu MUITO OBRIGADA!!!


Parabéns pelo dia de vocês! Obrigada por serem tão especiais e importantes na minha vida!


Uma nova etapa está se iniciando e quero junto com ela carregar todos vocês, pra sempre!

sábado, 7 de julho de 2012

As Dores Acabam!!!


Por Hilda Lucas - Publicado em 13/04/2008 no site Somos Todos Um.





É incrível, mas um dia toda dor acaba. É como acordar sem febre depois de noites de agonia. Você se pergunta distraída: Onde está a dor que eu deixei aqui? Foi embora, de repente, sem ser notada, sem alarde.

Um dia você percebe que alguma coisa parou de doer. Um dia você entende que não precisa mais daquela dor. Um dia você sente preguiça de sofrer e tem vontade de alongar a alma, estende-la ao sol.

As dores acabam por que a vida é maior e mais teimosa.

Quando se está no olho do furacão, no fundo do abismo, velando um ente amado, rolando na cama vazia, a dor parece eterna, presença maciça, definitiva, que tudo ocupa e devasta. Ela fica ali, sentada no sofá, servindo-se do jantar, pulsando na outra metade do leito, rondando sua intimidade, compartilhando sua rotina. Lê seus livros, vai ao cinema com você, amiga íntima, inseparável. Torna-se familiar, corriqueira. Essencial. Reverenciada. A dor é um dublê que ocupa o lugar deixado pela sua alma ferida, encolhida, retirada. Despojo de toda perda. Matéria feita de ausências.

Quando se está em dor, a frase que mais se ouve é: Vai passar... Nada como um dia após o outro ou então, O tempo cura tudo! Naquela hora, tudo soa ridículo, leviano, estúpido. Dá vontade de gritar, numa espécie de arrogância e vaidade às avessas: Você não conhece a minha dor. A minha dor é a maior do mundo e nunca vai passar!

Cuidado! A dor é aderente. Não se apegue demais, não se deixe seduzir. As sombras não protegem apenas escondem. Não se aprisiona a dor sem tornar-se prisioneiro dela. A dor pode virar um vício. Uma grande justificativa. Uma explicação respeitável. O inferno consentido. Um destino e não um caminho. O tumor alimentado com diligência. O veneno tomado solenemente.

A dor que não é doença tem prazo de validade. Cumpre um ciclo. É percurso, mal necessário, remédio amargo. Expurgo. Esconjuro. Depuração. Quando ela acaba deixa um vazio, um descampado que será aos poucos inundado pela sua alma alargada, reintegrada que se espalhará como maré alta e tudo contemplará.

As grandes dores parecem inesgotáveis, insaciáveis. Mas mesmo as dores indizíveis, aquelas das perdas impronunciáveis, as dores abissais que contrariam as leis da vida, mesmo essas um dia passam. Param de fisgar, de sangrar. Cansam, aquietam. Libertam-se de nós e viram cicatrizes, marcas, tatuagens.

É comovente e belo trazer no corpo e na alma as marcas das dores bem vividas. Nada mais natural que fazer as pazes com nossas dores. Deixá-las partir sem medo. Lembrá-las sem sobressaltos. Reconhecê-las. Afinal, “nós também somos o que perdemos"!!