Hoje seria um dia de festa, com balões coloridos enfeitando
o salão. Bolo, guaraná, docinhos, muitas fotos e presentes. Mas Deus entendeu que
a festa deveria ser adiada, por algum motivo que Ele ainda vai nos mostrar!
Há 1 ano atrás eu recebia de Deus o mais lindo dos
presentes, o presente que mudaria a minha vida para sempre. O presente que me
fez entender que cada segundo da nossa vida é importante e deve ser vivido com
a intensidade necessária para que seja lembrado eternamente.
Saí de casa com um bebê na barriga e outro no colo, no dia
14 de Abril de 2011, rumo a São Paulo, a cidade a que eu costumo me referir como " Cidade da Esperança". Saí com a força que me determinava a mover mundos e fundos
para ajudar o meu filho e com a coragem que me dizia que tudo daria certo.
Tamanha era a minha fé que eu nem cogitava a possibilidade de algo dar errado,
embora tivesse total consciência de que isso era muito provável. Mas eu pensava
positivo, até pra não surtar! Deus me deu tranqüilidade todos os dias, devo
ainda frisar, TODOS os dias. Eu sabia que meu filho tinha poucas chances, mas
em momento algum em me desesperei, entreguei nas mãos de Deus e confiei, afinal
é isso que Ele espera de nós, que confiemos nEle e que tenhamos certeza de que
Ele sabe o que é melhor.
Chegamos em SP, Felipe estranhou tudo, as pessoas, o local,
a cama, a comida. Mas em 2 dias ele já estava se sentindo em casa, eu olhava
pra ele e pensava “quem me dera ser tão prática assim”. Deus foi providenciando
tudo que era preciso, ali tivemos experiências lindas e milagrosas, uma das
maiores lições sobre o poder de Deus eu aprendi naquele lugar, com crianças que
deixavam as melhores equipes médicas do Brasil de cabelos em pé, quase doidos,
e em seguida mostravam pra eles quem é que mandava, claro que era Deus!!
Houveram experiências tristes, muitas!! Foram muitas perdas e quando o telefone
tocava no meio da madrugada, todas nós sentávamos na cama de uma só vez e
ficávamos nos olhando, até alguém tomar coragem pra atender. E foram muitas
ligações! Cada perda ali era como se um pedacinho da minha esperança também
fosse embora, ver pessoas queridas, que já eram parte da minha vida, como se
fossem da minha família, sofrendo, era dilacerante! Um abraço não seria
suficiente nunca, mas era tudo que eu tinha pra dar!
Fiquei ali (na Associação de Assistência a Criança
Cardiopata – Pequenos Corações) com o Felipe 35 dias, internei no HCOR as
05:30h da manhã do dia 19 de maio para me preparar para o nascimento dele. Que
lugar maravilhoso!!! Cheguei no hospital e só conseguia sentir ali coisas boas,
muita fé, um lugar aconchegante, confortável, meu esposo pode ficar comigo o
tempo todo e isso me dava ainda mais segurança! As 7:00h a Dra Luciana passou
na sala, conversou comigo e me disse que estaria me esperando no centro
cirúrgico para a cesariana, logo a psicóloga passou, conversou um pouco com a gente,
incentivou meu esposo a entrar na sala de parto comigo. Um pouco depois
colocaram o cateter, colheram amostras de sangue e me pediram pra tomar banho.
Quando eu já estava pronta, por volta das 09:00h, vieram me falar dos
resultados dos exames de sangue e em seguida me levaram para a sala do
pré-parto. Meu esposo foi comigo e aquilo me deixou mais segura e muito feliz!
Fiquei ali no Pré Parto esperando mais um pouco, quando, lá pelas 10:00h, foram
me buscar. Entrei na sala, uma equipe enorme me aguardava. Conversaram comigo e
começaram os procedimentos. Anestesia, corte, cauterização. Tudo com muita
tranqüilidade, eu estava bem. Logo comecei sentir dificuldade pra respirar, a
pressão subiu um pouco e aumentaram o oxigênio, mas eu estava calma, então logo
tudo voltou ao normal. Meu esposo foi chamado, sentou numa cadeira ao lado da
minha cabeça e ficou conversando comigo e narrando tudo que acontecia. De
repente eu senti que fizeram uma força extra, puxaram alguma coisa e então meu
marido disse: “Nasceu!! Ele é tão lindo e tão curtinho!” (Felipe nasceu com
51cm e Samuel com 45cm, realmente era bastante diferença RS). Eu não ouvia o
chorinho dele, então fiquei perguntando ao meu esposo, que estava vendo tudo,
se ele estava bem. Ele dizia que sim, mas isso não me conformava, que queria
ver o meu filho. Então colocaram ele na balança, onde mediram apgar, fizeram
aspiração e então ele chorou, baixinho, mas chorou pra mamãe =]. Era mesmo
curtinho meu moleque, um cisquinho de gente, mas era tão lindo!! Tinhas umas pernas
grossas, embora tivesse nascido com 1kg a menos que o Felipe, a falta de
tamanho compensava e ele era bem gordinho. Finalmente meu milagre estava ali,
chorando e sentindo o meu cheiro. Trouxeram pra nós, meu esposo o pegou nos
braços, depois trouxeram pra mim, beijei aquela cabecinha cabeluda, cheirei
bastante e então o levaram. Eu havia me preparado pra essa separação por tanto
tempo e acabava de descobrir que não estava preparada coisa nenhuma! Quando
levaram ele pra UTI eu não sabia como ele estava, ainda iriam fazer os exames
pra saber como o coração dele estava, mas ele era rosa, respirava com
facilidade, não tinha nem as unhas roxinhas, dava vontade de levantar da mesa
de cirurgia (como se fosse possível) e sair correndo dali com ele no colo. Ele
era perfeito!!! Fecharam a cirurgia, meu esposo saiu da sala e voltou para o
quarto, eu fiquei na sala de pós operatório até a anestesia passar e depois
também fui para o quarto, cheguei no quarto as 13:15h e logo o Felipe chegou
com a minha sogra, em seguida o meu esposo chegou com uma amiga nossa que havia
ido nos ver. As 14:00h era a primeira visita e eu fiz questão que elas fossem
ver o Samuel, eu não podia ir, mas queria mostrar meu trofeuzinho pra quem
tivesse oportunidade de ver. Voltaram me dando uma notícia tão boa, ele estava
mamando na mamadeira, já havia feito xixi, sinal de que os rins estavam bons, e
respirava sozinho! Finalmente respirei aliviada. É interessante a gente parar
pra pensar que mesmo que os médicos, que são quem entende do assunto, nos
disserem que está tudo bem, a gente só acredita quando uma pessoa leiga, mas
que a gente confia, fala que está tudo bem. Uma enfermeira entrou no quarto e
me disse que assim que eu pudesse me movimentar era pra ir ao banco de leite,
tirar leite pra ele mamar. Fiquei tão feliz com essa notícia, ele iria mamar o
leitinho da mamãe! Na visita das 17:00h meu esposo foi ver nosso milagrinho.
Voltou orgulhoso, todo babão, com a carteira de vacina na mão! Disse que já
tinham colocado o nome dele na cabine da UTI e que ele estava dando um show de
boas notícias em todos os intensivistas. Isso me deixava cada vez mais
confiante, ele estava bem, então ia ficar tudo bem. Na visita das 20:00h eu fui
vê-lo, ai quanta emoção! Cheguei ao lado do bercinho dele, eu ainda não podia
levantar da cadeira de rodas, mas foi maravilhoso ver o quanto ele estava bem.
A enfermeira tirou o lençol que o cobria, estava só de fraldinha, e eu pude ver
seu corpinho perfeito, todo coberto de pêlos, pra não negar a raça rs. Me
trouxeram uma cadeira mais alta, pra eu ficar bem pertinho dele, e eu fiquei
ali, admirando o meu milagre, a minha razão de ter enfrentado tudo e todos e,
nossa, como eu sabia que cada minuto tinha valido a pena! Voltei para o quarto
só alegria, mas logo vieram acabar com a minha festa. Me disseram que a
cirurgia seria no outro dia, meio dia. Eu também havia me preparado pra esse
momento por muito tempo e sabia que era necessário. Tentava pensar que ele
estava ótimo, que iria tirar de letra e assim eu fui vê-lo na visita das 10 da
manhã, depois de passar a noite pedindo a Deus pra cuidar do meu pequeno. Nunca
me arrependi tanto de ter esquecido a máquina fotográfica, pois naquela visita
eu peguei o meu filho nos braços e fiquei ali com ele, cantando e acariciando,
por uns 50 minutos, talvez, não me lembro muito bem! Ele já estava em jejum,
então a enfermeira me perguntou se podia dar uma chupetinha pra ele, pois ele
estava com fome e a chupeta iria acalmá-lo. Eu achei o máximo ele segurando a
chupeta com as duas mãozinhas, como se estivesse abraçando, e rapidinho pegou
no sono, mas nem uma foto eu tirei dele ali, de bico na boca e no meu colo.
Voltamos pra o quarto, depois do almoço foram nos chamar, era chegada a hora, e
fomos levar nosso presente ao CC, ele estava lindo, com os cabelinhos ainda
úmidos do banho, eu vi a enfermeira separando uma fraldinha, um lençol e a
chupeta pra levar para o CC e aquilo me emocionou bastante, era eu que deveria
estar separando as coisinhas dele, era eu que deveria estar arrumando uma bolsa,
mas para irmos embora dali, para sempre, ao invés disso era uma enfermeira
arrumando as coisinhas dele para levar para a cirurgia! Chegamos na porta do
CC, trouxeram o termo de autorização para assinarmos e ali, pela primeira vez
eu pensei: “E se eu não quiser assinar?” Mas logo lembrei do porquê de estar
ali e eu sabia que não tinha mais volta, eu precisava assinar. Senti o
cheirinho do meu bebê, beijei aquela mãozinha e orei com ele. Então o levaram e
aquele corredor parecia o maior corredor em que eu já havia estado. Fiquei ali
parada, esperando ele sumir do meu alcance, até que as portas se fecharam. Meus
olhos não me deixaram ver mais nada sem que as lágrimas embaçassem tudo. Ali eu
senti, pela primeira vez, o quanto eu era impotente diante de toda a situação.
Eu sabia que meu filho ficaria semi-morto, numa cama fria, sendo cortado,
costurado, perfurado por um monte de gente e eu não podia fazer nada, aliás,
era eu que tinha levado o meu filho para aquele lugar. Mas eu sabia que tudo
aquilo era preciso e mesmo em meio ao furacão de medo que eu sentia, eu ainda
acreditava, tudo ia ficar bem! As 15:00h vieram nos avisar que a cirurgia havia
terminado e ele estava bem. Juro que se eu não tivesse com tantos pontos, eu
teria pulado de alegria. Mais do que depressa eu disse “quero vê-lo!” Nem
perguntei se podia, eu precisava vê-lo. Assim, quando vieram chamar meu esposo
para conversar eu fui também! Chegamos lá, a médica confirmou o diagnóstico
dele, disse que a cirurgia havia sido muito bem sucedida, tudo estava perfeito,
conseguiram fazer tudo o que era pra ser feito e eles estavam terminando de
fechar o peito do Samuel. Voltamos para o quarto aliviados, com vontade de sair
gritando aos quatro cantos o quanto estávamos felizes. As 17:00h teríamos uma
visita, mas nos ligaram dizendo que estavam fazendo um procedimento num bebê lá
na UTI e por isso não podíamos descer aquela hora. Ficamos esperando e as
18:00h nos chamaram e lá fomos nós, ver nosso pequeno. Eu sabia que não seria
fácil vê-lo entubado, totalmente pálido, mas eu achava que estava preparada.
Foi uma cena chocante ver Samuel ali, daquele jeito, deitado sem se mexer,
respirando porque o respirador estava estimulando, com os batimentos fracos,
saturação altíssima, pressão baixa, eu notei que algo estava errado. Então a
médica veio conversar com a gente e nos disse que ele não estava bem, que
depois que a cirurgia acabou, provavelmente depois que estivemos com a equipe,
enquanto fechavam o peito dele, ele teve uma parada cardíaca. Ele estava grave,
com adrenalina e talvez teriam que entrar com nitrogênio. Mas eu já havia visto
e ouvido muitos pós operatórios antes e sabia que sempre eles davam notícias
ruins nas primeiras visitas. Então voltei para o quarto com uma certa
tranqüilidade, embora preocupada. Na visita das 20:00h a outra intensivista nos
disse a mesma coisa, ele não estava bem, já haviam entrado com nitrogênio e aí
eu comecei a realmente entender o que estava acontecendo. Ele não estava
respondendo ao tratamento, nada fazia efeito e ele continuava muito mal, muito
grave. Voltamos para o quarto e eu orei a Deus, implorei pra que meu filho
ficasse bem, que eu queria trazê-lo pra casa, que eu queria que ele conhecesse
o irmãozinho, que eu precisava dele do meu lado, não podia ficar sem o meu filho.
E foi orando que eu dormi. As 2 da manhã a enfermeira entrou no quarto, acendeu
as luzes e disse que a UTI estava nos chamando. Eu levantei da cama tão rápido
que nem dor senti. Meu esposo vestiu um casaco e descemos, eu nem esperei a
cadeira de rodas chegar, fui andando mesmo, e quando chegamos lá a médica nos
recebeu com uma expressão de cansaço, de frustração, de tristeza. Ela nos disse
que Samuel havia acabado de voltar de uma parada cardíaca da qual ela demorou
15 minutos pra trazê-lo de volta. E ela foi sincera e nos disse que precisava
nos avisar, porque se ele tivesse outra ela não sabia se conseguiria de novo. Cheguei
ao lado do Samuel, beijei meu filho e disse pra ele não dar susto assim na
mamãe, que a mamãe era fraca, não agüentava isso, não. Falei pra ele que o
irmãozinho dele estava esperando por ele lá fora assim que ele ficasse bem, que
a família toda estava doida para conhecer o nosso milagrinho e ele precisava
ficar bem. Mas eu via que os batimentos dele estavam caindo, a pressão também,
e eu sentia que estava perdendo o meu filho. Meu marido não agüentava mais
ficar ali e me chamou pra sairmos, dei um beijo no meu pequeno e saímos
corredor afora. Quando pisamos fora da porta eu pude ouvir um apito, aquele
apito de monitores de UTI que a gente costuma escutar nas novelas, quando
alguém morre. Eu ouvi aquele apito e em seguida ouvi uma correria dentro da
UTI, eu sabia que era algo com o meu Samuel, afinal, sua pressão de 3x2 não
iria agüentar muito tempo. Mas eu não quis voltar pra conferir e fomos para o
quarto. Deitei na cama, comecei minha oração do plano B, com a intenção de
compadecer o coração de Deus, de mostrar pra Deus que eu não era egoísta, eu
então disse a Ele pra não deixar o meu filho sofrer, que eu queria o meu filho
bem e não sofrendo. Mas no fundo eu queria dizer “Deus, eu não quero o meu
filho sofrendo, eu quero meu filho bem e o Senhor pode deixá-lo bem, então
deixe-o!” Mas eu não podia ser egoísta a esse ponto, e só disse a Deus pra
fazer o que fosse melhor para o meu filho, que meu coração de mãe agüentaria
qualquer sofrimento, menos o de ver meu bebê sofrendo. Não sei quanto tempo
fiquei ali, conversando e discutindo com Deus, mas então eu cochilei. Alguns
minutos depois a enfermeira voltou, acendeu as luzes e nos disse que a UTI
estava chamando de novo. Mas se eles já haviam avisado que o caso era grave,
que ele estava muito mal, nos chamariam pra quê dessa vez?? Claro que eu já
sabia. Lembro do meu esposo virar pra mim e perguntar “Será que está tudo
bem?”. Eu apenas sacudi a cabeça, já chorando, por imaginar o que estava
acontecendo lá e como a inocência desse pai, que ainda esperava uma notícia
boa, iria reagir com uma notícia triste. Eu já saí do quarto me preparando para
aquela notícia, já saí dali resmungando com Deus, mas saí dali ao mesmo com um
alívio, como se pensasse: “acabou!!! O sofrimento dele acabou!!”. Chegamos na
UTI e nem nos deixaram entrar, haviam duas equipes intensivistas na sala e uma
das médicas veio nos receber no corredor e nos disse que ele estava parado
havia 1 hora e ainda estavam tentando trazê-lo de volta, mas pediu que
sentássemos na recepção e nos preparássemos para o pior. Naquele momento o
mundo desabou na minha cabeça. Meu esposo ainda estava ali, sentado, esperando
uma notícia boa, aquela fé dele estava me incomodando, eu estava com tanto
rancor naquele momento que tinha vontade de sacudi-lo e dizer: “Você não
entende que ele já morreu?”
Passados uns 15 minutos a médica saiu na porta, o olhar dela
denunciava tudo, ela nem teve tempo de nos dizer nada. Eu olhei pra ela como se
dissesse “eu não quero saber!!” Acho que ela entendeu! Mesmo assim ela nos deu
a notícia, ficou ali parada alguns minutos, nos olhando, sentada ao nosso lado.
O desespero do meu esposo tomou conta de toda a recepção. Eu nunca tinha visto
ele assim, chorando como uma criança. Ele esmurrava a parede e eu não podia
fazer nada! Eu também estava aos cacos. Por alguns instantes nos separamos e
choramos nossa dor individual, em seguida nos abraçamos e ali ficamos, parados,
apenas chorando, sem nos dar conta da hora, do lugar, de quem estava a nossa
volta. Me disseram que iriam tirar os aparelhos dele para que eu pudesse vê-lo
e eu fiquei ali esperando. Peguei meu telefone e liguei para a pessoa que me
ensinou a ser forte, a pessoa que me ensinou a acreditar no meu filho, a pessoa
que me mostrou que todos os obstáculos do mundo não são nada perto do poder de
Deus. Acordei a minha amiga Márcia no meio da madrugada, assim como eu havia
sido acordada muitas vezes na Associação, e dei a ela a notícia. Tudo que eu
esperava era que ela pudesse me dizer que aquilo poderia ter sido um engano,
que eles poderiam ter confundido meu filho com outro bebê, mas eu sabia que
isso era impossível e ela não podia me dizer nada, nada... assim que desliguei
o telefone, passados uns 10 minutos, duas amigas chegaram lá, duas mães
batalhadoras, mães de verdadeiros milagres, mães que foram minhas companheiras,
minhas amigas de verdade, em meio à luta, ao sofrimento, à dor. Ali eu senti
que mesmo nos piores momentos da nossa vida Deus ainda faz com que algo bom
aconteça. Eu não estava sozinha, nós não estávamos sozinhos! Tínhamos ali duas
pessoas pra nos abraçar! O restante da história vocês já sabem, talvez eu conte
de novo daqui a dois dias, quando fará 1 ano do falecimento. Mas por hoje eu
posso dizer a vocês que Samuel foi a maior lição da história da minha vida! E
sempre que eu me pergunto onde estava Deus quando viu que meu filho estava
morrendo, a resposta me vem imediatamente: No mesmo lugar onde Ele estava
quando viu o único Filho dEle sendo crucificado!!!
Faz 1 ano que minha vida mudou pra sempre e mesmo que eu
viva mais 80 anos ainda vou me lembrar daquele cheirinho!